Feito por: Maria Helena Vilela Redigido Por: João Victor Silva Ramos

Na hora, o homem percebe um som seco do tipo “clec” como o destroncar de um dedo, associado a dor, inchaço no local (edema) e imediata perda da ereção. Depois, o local continua dolorido e roxo (hematoma). Há casos em que o pênis chega a ficar torto para o lado, e se a fratura atingir a uretra, o homem pode ter sangramento e dor ao urinar.
As principais práticas que podem causar fratura
A fratura do pênis pode ser causada por vários motivos, mas o mais comum é devido a relação sexual, e mais especificamente a penetração vaginal, quando o pênis escapa do interior da vagina, chocando-se contra o períneo (região entre a vagina e o ânus) ou contra o osso do púbis. É que nesta hora, pênis tende a dobrar e os corpos cavernosos se curvam de uma maneira extrema. Durante a relação sexual a prática mais citada é aquela que a mulher fica na posição “por cima” do homem. Outras situações que podem favorecer este trauma são práticas sexuais agressivas e violentas, a interrupção rápida e inesperada do ato sexual, ou mesmo a tentativa de desfazer a ereção com a mão, curvando o pênis para baixo.
Tratamento
Historicamente, a fratura de pênis envolve o tratamento conservador com analgésicos, compressas de gelo, suporte para o órgão genital e possivelmente, drogas antiinflamatórias. Atualmente, a conduta mais assertiva tem sido a intervenção cirúrgica, realizada pelo médico urologista, para uma imediata exploração da lesão com esvaziamento do hematoma e identificação e reparo da fratura. Desta forma o pênis se recupera totalmente sem deixar seqüelas. Portanto, deixem a vergonha atrás da porta, caso um incidente como este ocorra com vocês. Quanto mais se demorar, tentando resolver com compressa e analgésico, mais aumenta a probabilidade de se adquirir infecção, deformidade do genital, e até a disfunção erétil – a famosa impotência. O segredo é procurar o médico o mais rápido possível.
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